O interesse em comercializar a maconha livremente interessa a grupos e
empresas que são adoradoras do dinheiro. A maconha existente
livremente no comércio começa a produzir intoxicações exógenas em
adolescentes e crianças de 0 a 5 anos no Colorado, um dos estados
iniciantes do uso recreativo da droga nos EUA.
O que precisamos é fazer uma PREVENÇÃO bem feita!
Congresso Freemind 2016 apresentado por: UF DRUG POLICY INSTITUTE
Vamos fazer transmissões pelo face live (transmissão ao vivo via
Facebook) toda quarta-feira a partir do dia 27/09/2017, às 12hs, pelo
perfil do Dr Bartô no Facebook (clique aqui para assistir).
A ideia é dar oportunidade para aqueles que querem parar de fumar e não podem comparecer ao nosso ambulatório antitabágico no HU USP.
Este horário é para aqueles que querem parar de
fumar, para aqueles que já pararam de fumar, para aqueles que não
pensam em parar de fumar e para todos que se interessam pelo assunto de
prevenção de tabaco, álcool e outras drogas.
Vamos fazer transmissões pelo face live (transmissão ao vivo via
Facebook) toda quarta-feira a partir do dia 27/09/2017, às 12hs, pelo
perfil do Dr Bartô no Facebook (clique aqui para assistir).
A ideia é dar oportunidade para aqueles que querem parar de fumar e não podem comparecer ao nosso ambulatório antitabágico no HU USP.
Este horário é para aqueles que querem parar de
fumar, para aqueles que já pararam de fumar, para aqueles que não
pensam em parar de fumar e para todos que se interessam pelo assunto de
prevenção de tabaco, álcool e outras drogas.
PROJETO DR. BARTÔ – PREVENÇÃO DE DROGAS No “Lançamento da Liga da Prevenção“, na Assembleia Legislativa de São Paulo no dia 6 de novembro de 2015, Dr João Paulo Becker Lotufo, criador do projeto Dr Bartô e os Doutores da Saúde, recebeu o Prêmio Master da Liga da Prevenção, em reconhecimento aos trabalhos de profissionais que estavam anônimos e outros que nos espelhamos durante nossa jornada em prol da prevenção de drogas e álcool, da defesa da abstinência total e da valorização da recuperação a longo prazo.
Dr João Paulo Lotufo participou do FÓRUM DE TABAGISMO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA em 28 de agosto de 2015 no INSTITUTO DE PUERICULTURA E PEDIATRIA MARTAGÃO GESTEIRA, no Rio de Janeiro. Apresentamos os trabalhos sobre Aconselhamento Breve sobre Drogas (tabaco, álcool e maconha) em consultório de Pediatria. Este evento foi apoiado pela Sociedade Brasileira de Pediatria.
Estive em uma escola classe A de São Paulo conversando com 3 salas de aula ao mesmo tempo. Nunca faça isso, pois a turma pega fogo. Mas com experiência de 30 anos, resolvi envolver os adolescentes na pesquisa de suas famílias.
Perguntei aos 100 alunos quem tem ou teve avós que
fumavam e 90% deles levantaram as mãos. Perguntei quem tinha pais que
fumam ou fumavam e 40% ergueram as mãos. E finalmente quem tinha irmãos
mais velhos que fumam e menos de 10% levantaram as mãos.
Perguntei se alguém tinha dúvida de que o
cigarro fazia mal e todos concordaram. Então se eles sabiam porque seus
avós fumavam e as respostas foram estas:
• Porque era chique fumar;
• Porque era sexy fumar;
• Porque era charmoso, tinha o glamour do cigarro;
• Porque dava prazer;
• Porque acalmava;
• Porque socializava o pessoal;
• Porque a maioria fumava;
• Para fazer parte da turma;
• Porque achavam que não viciava,
Porque eles não conheciam os problemas de saúde causados pelo cigarro.
Perguntei então se sabiam porque o jovem de hoje fuma maconha, e eles nada disseram.
• Porque é chique fumar, é sexy;
• Porque é charmoso, tem glamour;
• Porque dá prazer;
• Porque acalma;
• Porque socializa o pessoal;
• Porque a maioria fuma;
• Para fazer parte da turma;
• Porque acham que não viciava;
• Porque não conhecem os problemas de saúde causados pela maconha.
A maconha hoje tem para os jovens o mesmo glamour que
os cigarros tinham para nossos avós na década de 50. Nem todos tiveram
doenças tabaco relacionadas, mas muitos pagaram o preço de terem
fumado, o preço da dependência e encurtaram suas vidas em média em 10
anos.
Muito se fala da maconha recreacional, da maconha
medicinal, mas não se fala nada daqueles que já estão pagando o pato do
uso desta droga que tem um LOB interessado na difusão do seu consumo.
A maconha vicia, destrói a memória, altera o
aprendizado, é precursora de outras drogas, já é responsável por
acidentes automobilísticos fatais, etc. Não são todos que terão estes
problemas, mas muitos pagarão o pato destes problemas.
Na minha opinião, você ajudar a incentivar o uso da
cannabis pode levar outros que terão maior chance de sofrer as
consequências da droga. A experimentação da maconha está ocorrendo na
mesma faixa etária da experimentação do tabaco e aos 17 anos 20% dos
jovens já a experimentaram, contra 25% da experimentação do tabaco.
Cada vez mais precoce. De cada 100 adultos que a utilizarem poucos
terão problemas, mas os terão. Mas se a iniciação ocorrer na
adolescência, muitos terão problemas e me vem ao pensamento o sofrimento
das famílias que tem jovens esquizofrênicos aonde a droga deve ter
antecipado ou acentuado seus sintomas.
A discussão destes assuntos nas famílias foi a principal causa de diminuição da experimentação de drogas entre os 3500 jovens de escolas públicas de São Paulo em projeto piloto de prevenção patrocinado pela pró-reitoria de Cultura e Extensão da USP. Ou seja, pais, discutam o assunto em casa.